Conta Henri Nouwen que os trapezistas dão-nos um grande exemplo de confiança. Os "voadores" têm de confiar inteiramente no seus "apanhadores". Os "voadores" fazem os seus saltos duplos e triplos, mas depois têm de ser agarrados pelos "apanhadores".
Os saltos dos "voadores" são espectaculares porque os "apanhadores" esperam por eles no lugar certo, e no segundo certo. E há mais. Os "voadores" nunca devem procurar os "apanhadores". Estes estão lá no momento preciso para arrancarem os "voadores" do espaço.
Na vida há muita gente com medo de voar. Medo de largar o trapézio. Medo profundo de darem "saltos espetaculares" na vida. Não amam porque têm medo da rejeição, do abandono, do desencanto. Não lutam porque têm medo do descrédito. Não opinam porque têm medo do ridículo. Não dão porque acham que podem ser explorados, abusados, achincalhados. Não mudam porque receiam o desconhecido, o que não controlam. Pais que não arriscam dar autonomia aos filhos porque têm medo de os perder. Filhos que não comunicam porque têm medo do ralhete paterno. Casais que preferem o "conforto" do divórcio amoroso porque têm medo da restauração de relacionamentos que obriga à transparência emocional.
E o medo paralisa ... Eu quero ser como os trapezistas!
Ola Lamarque, obrigada pela sua visita foi um prazer ter você lá comigo.Volte sempre.
ResponderExcluirAchei teus temas bem interessantes, como é duro conviver com estes medos que nós perseguem.
Abraços.
Venho dos blogueiros que pensam e fiquei sabendo no Café que está recomeçando. Amei seus textos, vou te seguir e voltar para ler todos que eu conseguir. Parabéns e vamos em frente!Bjs.
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